LOBO MAU
Drena os sonhos da minha infância
Os suga como mel
Destruindo toda esperança
Colocando fogo em meu carrossel
Assassina a bailarina
Que habita na caixinha
Joga as peças na latrina
Sussurra: Está sozinha!
Canta as cantigas da inocência
Me despindo de pudor
Revela-me a indecência
Se deleita em meu horror
Mata as borboletas e as exibe como troféu
Me roda na ciranda até a risada virar pavor
Até o doce mais doce fica amargo como féu
E no fim ele diz que isso tudo se chama AMOR!
( Mila Knox )
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