Guerreiro
Vi um guerreiro
Preso a grilhões invisíveis,
Mas nem por isso, menos pesados
Que os de aço!
Vi um guerreiro
Começando a se curvar,
Depois de tanto lutar
Por intermináveis batalhas...
Carregava este nobre guerreiro
Suas cicatrizes com um triste orgulho,
Mas queria transcendê-las
Deixar de lado a espada e o escudo.
Ele agora queria
Recomeçar tudo de novo,
Quem sabe plantar
Ao invés de matar.
Queria a poesia no lugar
Dos gritos de batalha
Da incessante cacofonia
Da sua longa guerra...
Mas ele lutava por tanto tempo...
Que não sequer sabia
Por onde começar...
Por que recomeçar?
( Roder )
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