“O lunático, o apaixonado e o poeta
Têm todos grande imaginação
Um, vê mais demônios que pode conter
O vasto inferno;
Este é o lunático; o apaixonado,
Igualmente frenético, vê a beleza
De Helena numa fronte egípcia;
Os olhos do poeta, movendo-se em exaltação,
Olham do céu para a terra, da terra para o céu
E, à medida que a imaginação dá substância
Às formas de coisas desconhecidas, a pena
Do poeta as transforma em figuras
E dá ao etéreo nada uma habitação e um nome
São tais os enganos da imaginação.
Que ao apreender alguma alegria
Compreende um portador desse júbilo;
Ou à noite, imaginando algum temor
Quão fácil é tomar um arbusto por um urso!”
Têm todos grande imaginação
Um, vê mais demônios que pode conter
O vasto inferno;
Este é o lunático; o apaixonado,
Igualmente frenético, vê a beleza
De Helena numa fronte egípcia;
Os olhos do poeta, movendo-se em exaltação,
Olham do céu para a terra, da terra para o céu
E, à medida que a imaginação dá substância
Às formas de coisas desconhecidas, a pena
Do poeta as transforma em figuras
E dá ao etéreo nada uma habitação e um nome
São tais os enganos da imaginação.
Que ao apreender alguma alegria
Compreende um portador desse júbilo;
Ou à noite, imaginando algum temor
Quão fácil é tomar um arbusto por um urso!”
( William Shakespeare )
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