O Fim das Coisas
Pode o homem bruto,adstrito à ciência grave,
Arrancar,num triunfo surpreendente,
Das profundezas do Subconsciênte
O milagre estupendo da aeronave!
Rasgue os broncos basaltos negros,cave,
Sêfrego,o solo sáxeo;e,na ânsia ardente
De perscrutar o íntimo do orbe,invente
A lâmpada a flogística de Davy!
Em vão!Contra o poder criador do Sonho
O Fim das Coisas mostra-se medonho,
Como o desaguadouro atro de um rio...
E quando,ao cabo do último milênio,
A humanidade vai pesar seu gênio
Encontra o mundo,que ela encheu,vazio!
( Augusto dos Anjos)
Pode o homem bruto,adstrito à ciência grave,
Arrancar,num triunfo surpreendente,
Das profundezas do Subconsciênte
O milagre estupendo da aeronave!
Rasgue os broncos basaltos negros,cave,
Sêfrego,o solo sáxeo;e,na ânsia ardente
De perscrutar o íntimo do orbe,invente
A lâmpada a flogística de Davy!
Em vão!Contra o poder criador do Sonho
O Fim das Coisas mostra-se medonho,
Como o desaguadouro atro de um rio...
E quando,ao cabo do último milênio,
A humanidade vai pesar seu gênio
Encontra o mundo,que ela encheu,vazio!
( Augusto dos Anjos)
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