Paralelas
Sinto o que não vejo.
Vejo o que não há.
E o que não há
- às vezes -
torna-se real.
Quero te mandar o Sol,
só encontrei a Lua,
foi então que percebi
que a mão que eu segurava
não era mais a tua.
Corri sem saber
para onde eu iria,
nem o porquê que eu corria.
Eu só queria chegar próximo de ti
e a cada momento
ficavas cada vez mais distante.
Não cruzamos mais nossos olhares.
Ficou impossível te tocar.
Mas o pior foi imaginar
que sempre teremos caminhos
que nunca poderão
se cruzar.
Sinto o que não vejo.
Vejo o que não há.
E o que não há
- às vezes -
torna-se real.
Quero te mandar o Sol,
só encontrei a Lua,
foi então que percebi
que a mão que eu segurava
não era mais a tua.
Corri sem saber
para onde eu iria,
nem o porquê que eu corria.
Eu só queria chegar próximo de ti
e a cada momento
ficavas cada vez mais distante.
Não cruzamos mais nossos olhares.
Ficou impossível te tocar.
Mas o pior foi imaginar
que sempre teremos caminhos
que nunca poderão
se cruzar.
(Didio)
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