18 agosto 2010

Abismo


Abismo



Vertiginosamente caí no abismo

Esbarrei no fundo do meu coração

E na lama encontrou-se minh’alma

Calma, haverá salvação?





Para aqueles que acreditam no destino

Como força anterior à criação

E eu que vivo no tirocínio

Da raiz, da regência, da razão.





Não paro para pensar no que ficou

No meu corpo, no meu sangue...

Preces de amor e contragosto





De ter perdido por ti a ilusão

Hoje, só acredito em cinzas...

Sementes de uma nova vida.



( Eduardo Gomes )

Nenhum comentário: