01 agosto 2010

Oh Estações, Oh Castelos!


Oh Estações, Oh Castelos!



Que alma é sem defeitos?



Eu estudei a alta magia

Do Amor, que nunca sacia.



Saúdo-te toda vez

Que canta o galo gaulês.



Ah! Não terei mais desejos:

Perdi a vida em gracejos.

Tomou-me corpo e alento,

E dispersou meus pensamentos.



Ó estações, ó castelos!



Quando tu partires, enfim

Nada restará de mim.



Ó estações, ó castelos!


( Arthur Rimbaud )

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