24 setembro 2010

Desinferno II


Desinferno II




Caísse a montanha e do oiro o brilho

O meigo jardim abolisse a flor

A mãe desmoesse as carnes do filho

Por botão de vídeo se fizesse amor



O livro morresse, a obra parasse

Soasse a granizo o que era alegria

A porta do ar se calafetasse

Que eu de amor apenas ressuscitaria



( Luiza Neto Jorge )

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